Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política Da Amazônia (Ppgcspa-Uema) na 1ª Jornada Decolonial Internacional – Região Foco: O Arco De Regeneração Da Amazônia


Por em 5 de outubro de 2022



As atividades do Programa de Pós Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia da Universidade Estadual do Maranhão – PPGCSPA/UEMA desenvolvidas na  1ª Jornada Decolonial Internacional – Região Foco: O Arco de Regeneração da Amazônia, ocorreram na forma de mesas redondas, nos dias 09, 10 e 11 de agosto de 2022.  As atividades foram organizadas por professores pesquisadores do referido programa, dando ênfase a três tópicos de discussão contemplados pela 1ª Jornada Decolonial Internacional: Comunidades tradicionais, Violações dos direitos humanos e Contexto histórico de desmatamento. A proposta das mesas redondas foi de socializar os resultados dos projetos de pesquisas desenvolvidos por professores no âmbito do PPGCSPA e do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia – PNCSA ao mesmo tempo dar visibilidade às situações enfrentadas pelas comunidades tradicionais atingidas por diferentes ações classificadas de “projetos de desenvolvimento”. Para esse fim, as mesas redondas foram compostas por professores e alunos que participam das pesquisas e por agentes sociais de comunidades tradicionais.

As mesas redondas foram organizadas da seguinte forma:

Dia 09 de agosto aconteceu a primeira mesa redonda denominada Desenvolvimento, Mega Empreendimentos e Comunidades Tradicionais: imobilização e resistência, composta pelas professoras mediadoras Arydimar Vasconcelos Gaioso, doutora em Antropologia e Helciane de Fátima Araujo, doutora em Sociologia – ambas professoras do PPGCSPA – e pelos palestrantes Prof. Me. Adaildo dos Santos (Mestre em Cartografia Social e Política da Amazônia, UEMA), Profª. Emmanuele Silva (Historiadora e Especialista em História do Maranhão, Brasil e África), Profª. Dra. Poliana Nascimento (Doutora em Antropologia, UFPE), Antonio Cláudio Gomes (Presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais dos povoados Pati e Gostoso, município de Aldeias Altas-MA) e profa. Dra. Mariana Leal Conceição Nóbrega (Doutora em Geografia, Unicamp).

A segunda mesa redonda ocorreu no dia 10 de agosto, as 9h, com o tema Museus Indígenas e Quilombolas na Pan Amazônia. Foi mediada pela professora Dra. Patrícia Maria Portela Nunes, antropóloga e professora do PPGCSPA, e contou com os palestrantes Profa. Dra. Cynthia  Carvalho Martins (PPGCSPA – UEMA), Prof. Me. Cristina da Costa Bezerra (Mestre em Cartografia Social e Política da Amazônia, UEMA), Iguatemy Carvalho (Mestre em Cartografia Social e Política da Amazônia, UEMA), Dorinete Serejo (Coordenadora do Associação do Território Étnico dos Quilombolas de Alcântara – ATEQUILA) e Rosa Eliana Torres (Mestre em Cartografia Social e Política da Amazônia; indígena representante da etnia tremembé.

A terceira mesa redonda denominada Povos e Comunidades Tradicionais e a Agenda 2030: é possível um desenvolvimento sustentável? ocorreu no dia 11 de agosto de 2022, às 9h e  foi mediada pelo Prof. Dr. Emmanuel de Almeida, antropólogo e professor do PPGCSPA e dos palestrantes Maria Amélia Castro (Liderança quilombola do município de Barreirinha, Amazonas e estudante de Agroecologia pelo Instituto Federal do Amazonas-IFAM); Profª. Juliene Santos (Quilombola do rio Trombetas e doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal do Pará-UFPA); Profª. Geovânia Aires (Quilombola e Secretária de Administração de Penalva-MA)

A quarta e última mesa redonda ocorreu também no dia 11 de agosto, às 14h com o tema Comunidades Quilombolas e a Violação dos Direitos Humanos, coordenado pelo prof.  Dr. Davi Pereira Junior (PPGCSPA – UEMA.) e contou com a participação do Prof. Me. Joercio Pires (Mestre em Cartografia Social e Política na Amazônia), Renata Beatriz (Mestre em Ciências Sociais, UFES), Eleonice Sacramento (Doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional) e Dorinete Serejo (coordenadora da Associação do Território Étnico de Alcântara – ATEQUILA).

As mesas redondas ocorreram no formato on-line, em média de três horas de debates, e contou com a participação de um público formado por estudantes de diferentes campi da UEMA e de outras instituições de ensino superior, por professores de outros estados e de agentes sociais de diferentes segmentos sociais, tais como indígenas, quilombolas e quebradeiras de coco. Após as falas dos componentes das mesas, abriu-se para o debate, promovendo uma intensa troca de experiências entre os participantes e dando visibilidade aos efeitos produzidos no meio ambiente e, consequentemente, no modo de vida das comunidades tradicionais, promovidos pelos empreendimentos econômicos e pelos atos do Estado.



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